sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Paris - museus

Uma das melhores maneiras de se andar por Paris e conhecer os pontos turísticos é pagando o ônibus de turismo. Eu paguei 32 euros por 2 dias. Este ônibus faz 5 linhas diferentes e passa por todos os pontos turísticos principais da cidade. O bom é que você pode depois descobrir como ir nos pontos que não deu tempo de ir nos dois dias que você pagou. Ah, sim, e você pode descer e subir quantas vezes quiser, ficar o tempo que quiser e depois só esperar um pouquinho no ponto, pois ele não demora a passar. O lado ruim é que nesta época do ano é cruel ficar lá em cima com todo o vento gelado. Mas, caso prefira, pode ficar embaixo onde tem até aquecedor... Mas ai você perderá a linda vista da cidade e dos monumentos! O ônibus tem fone de ouvido e você ainda têm as explicações sobre cada ponto turístico!

Uma outra maneira de se locomover pela cidade é por metrô. Você vai a qualquer lugar de metrô. Mais importante que ficar num hotel próximo a qualquer ponto turístico é ficar num hotel próximo ao metrô.
E é bem fácil entender a carta de metrô da cidade. E mesmo que você se perca basta ter calma, descer e procurar um novo caminho. É tipo: todos os caminhos levam a casa da rainha!!!


Seguindo o post agora para os museus da cidade, que são muitos, vou falar dos que fomos desta vez e de um em especial que fui em 2009. Vou, inclusive, começar por ele.
Este é o Château de Versailles. Ele não fica exatamente em Paris, fica em Versailles, uma cidade próxima, quase um subúrbio da cidade. Para chegar lá você tem que pegar metrô e um trem, que se chama RER. É um passeio de dia inteiro, pois são quase duas horas de viagem até lá. Uma vez lá, o castelo é enorme e não é possível ver rapidamente...
Lembro que uma das primeiras coisas que pensei quando vi o castelo foi "meu Deus, achei o ouro do Brasil!". Tem muitos detalhes de ouro. Não me lembro mais quanto paguei para entrar, mas lembro que foi um pouco caro.
Fiz uma pesquisa sobre o castelo e vi que o mesmo é considerado um dos maiores do mundo e possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos e 1.250 lareiras... Com isto é possível notar o tamanho do castelo. O castelo foi palco de muitas histórias da corte francesa, que residiu lá desde 1682 até 1789. Até hoje vemos algumas notícias sobre Nicolas Sarckozy correndo pelos jardins de Versailles.
O bom é que no Castelo de Versailles você pode ouvir as explicações em português - de Portugal - mas em português. É um dos poucos lugares que tem explicação na nossa língua.
Desde 1837 o palácio é um museuO castelo também tem um lindo jardim, mas eu não o visitei, estava já muito cansada de andar no por toda parte e você ainda paga outra taxa. Mas pelo que dizem é lindíssimo e vale muito a pena. E, apesar deu ter ficado com preguiça de visitar, existe um trenzinho envidraçado que faz o roteiro, não precisando ir a pé.

Uma das coisas que mais gostei foi ver a cama do Napoleão Bonaparte, muito pequena por sinal, o que prova que ele não era um homem alto. Também, gostava de uma pluma, pois a cama era cheia delas!!!
Nossa segunda parada é no museu mais famoso do mundo, o Louvre, em francês, Musée du Louvre. São tantas obras, tanta coisas parar ver que normalmente as pessoas gastam o dia inteiro!
É muito bom chegar ao Louvre, principalmente para quem assistiu O Código da Vinci. A entrada é bem interessante, você passar por um arco e o espaço é bem pequeno, o ônibus passa bem devagar para não esbarrar nas laterais, coisa de construção bem antiga onde só passavam cavalos! Depois o contraste do novo com o antigo. As pirâmides nada tem a ver com a construção original do Louvre, que é de 1.190, podem imaginar o que é isto?! Já a pirâmide foi construída em 1993.
A pirâmide, na verdade, é o teto do centro do Louvre. Assim que você entra (e passa pelo detector de metais) você desce uma escada rolante. Olhando para cima, pode ver a estrutura da pirâmide formando o teto naquele local.





Para comprar o ticket é bem fácil, você mesmo pode comprar num dos caixas automáticos que ficam disponíveis para os visitantes. Pode ser em dinheiro, moeda ou com cartão. Eu paguei 10 euros para entrar. Foi bem rápido e sem fila, acho que dei sorte.

Outra facilidade não esperada, achei o guia para a visita no Louvre em português. É um grande progresso, quando fui em 2009 só tinha em francês, inglês e espanhol. Ainda bem que qualquer brasileiro consegue ler em espanhol, mas na nossa própria língua é muito melhor, fora que é uma valorização da nossa terra.

Mas tem escada também, viu, gente... Quando vi já me lembrei dos 5 andares de escada que subo todo dia pra chegar no meu quarto... Mas, depois, vi que tem elevador também, o santo elevador, então você pode escolher.

Como disse, o Louvre é visita de dia inteiro. Em seu acervo encontramos mais de 300 mil obras entre quadros e esculturas. O acervo é tão grande que eles tiveram que distribuir algumas peças para outras cidades de França! O espaço é dividido em 8 departamentos, formado por antiguidades egípicias, do oriente, gregas, etruscas, romanas e islâmicas. É muita coisa...
Se você não gosta ou não entende tanto de arte, vão ai as paradas obrigatórias, depois você está liberado! Primeira parada obrigatória do Louvre é a visita a Vênus de Milo. Sempre lembro da música do Zeca Baleiro (... braço da Vênus de Milo acessando tchau...). É uma experiência muito boa ver obras famosas ao vivo. Ela representa Afrodite, a deusa grega do amor sensual e da beleza física, apesar de não ter os braços!!! Brincadeira... Ela tinha os braços originalmente, mas não se sabe bem o que aconteceu para que a estátua tivesse esta aparência atualmente. 


A segunda parada obrigatória é a Monalisa (... com seu olhar paralisa, seu quase rir...), de Leonardo da Vinci. Esta deixa um pouco a desejar. O quadro é tão pequeno, tão simplório... Mas é o quadro mais famoso do mundo, então você tem que ver, olhar, chegar perto... E tirar suas próprias conclusões, além de uma foto sua com a Monalisa. 

Feito este pequeno roteiro, o resto no Louvre é lucro!!!








Nossa terceira parada é no Museu do Rodin. Neste museu encontramos todas as obras de Auguste Rodin. Este museu fica no prédio de um hotel, chamado Hotel Biron, onde Rodin fazia suas obras. Pelas fotos do jardim é possível ver o quanto o local é bonito! Atualmente ele é só museu. Paguei 6 euros para entrar no museu e nos jardins. Para ver outras exposições você tem que pagar a parte, mas só isto já satisfaz qualquer um!






Esta é a obra que se chama Portões do Inferno. É bom estar a porta do inferno e não entrar! Fica exposta no jardim e dentro da casa existem outras réplicas menores. Ela é feita em bronze, como várias esculturas dele, e possui mais de 180 figuras.








O pensador também é outra obra muito famosa, talvez a mais famosa de Rodin. Sentar a frente desta estátua nos faz, mesmo sem querer, refletir...









Também é possível ver no museu algumas obras de Camille Claudel, amante de Rodin.






Próximo museu se chama Museu d'Orsay. 
Para mim foi o melhor museu que já fui em toda a minha vida. Infelizmente, não tenho fotos de dentro do museu, é proibido tirar fotos. Vocês terão que ir lá para conferir! 8 euros para entrar!






A fila deste museu era bem maior que a fila do Louvre e existia fila todos os dias.  

Esta foto, que tirei da internet, mostra um pouco do museu por dentro. O interessante é que o museu foi construído numa estação ferroviária que seria destruída. A população de Paris que se mobilizou e impediu a demolição, transformando a antiga estação em museu. Uma vez dentro do museu é possível perceber a magnitude... Sorte nossa que não foi destruído! O museu foi inaugurado em 1986 pelo então presidente François Mitterrand.





Além deste relógio maravilhoso, as coleções que se podem ver no Museu d'Orsay são de autores como Van Gogh, Renoir, Guaguin e Monet. Imperdível...



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